A FÁBULA DA MADRINHA
Ao longo dos anos diz o senhor Duarte Pius (o verdadeiro nome de nascimento) que a Rainha D. Amélia foi sua madrinha de baptismo e que lhe deixou em testamento um vastíssimo e valiosíssimo patrimônio que engloba entre outras coisas cerca de 100 imoveis a maioria dos quais na zona do Chiado hoje avaliados em seguramente pelo menos uma centena de milhões de euros. No entanto da nossa investigação e recolha documental que mais à frente se aludirá e anexará como prova nada consta exigindo o assunto pronta investigação das autoridades judiciais pois seguramente está o estado português a ser lesado nesses exorbitantes valores e patrimônio pois seria na falta de outros o seu herdeiro natural.
Relativamente ao alegado ao longo dos anos pelo Sr. Duarte Pius do mesmo ser afilhado da Rainha as provas contradizem. No dia do nascimento do Sr. Pius 19 de Maio de 1945 a Rainha chega a Portugal https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/visita-da-rainha-d-amelia-em-portugal-304627 por aqui ficou até ao dia 30 de julho ou seja mais de um mês e meio.
No dia 21 de Maio de 1945 Alfredo Pimenta um dos mais destacados integralistas lusitanos, corrente de pensamento que defendia o absolutismo do ex infante D. Miguel de forma suavizada escreve uma carta à rainha da qual mandou imprimir 100 exemplares ( ao contrário do que dizia na carta que era só entre ele e ela- aliás como é apanágio dos miguelistas faltarem à palavra) onde pretendia que a rainha reconhecesse Eduard Nuno , mais conhecido como Duarte Nuno, pai de Duarte Pius ainda mais pelo facto dele ter tido descendência há poucos dias e a certa altura da carta dá uma indirecta à rainha contra a filha reconhecida de D. Carlos I, D. Maria Pia sem lhe mencionar o nome mas chamando descendência indigna ( pois que resultante do adultério do Rei). No arquivo da CM de Guimarães referente a Alfredo Pimenta estão cartas onde se refere que a rainha não recebeu a missiva de Alfredo Pimenta pois os seus conselheiros acharam por bem não a entregar certamente para não estragar a visita da Rainha que ocorreu de forma glamourosa e a mesma foi efusivamente saudada pelo povo.
Ou seja está claro que a rainha não suportava Eduard ( Duarte) Nuno de Bragança motivo pelo qual é obvio que a mesma não iria nunca dar o braço a torcer sendo a mulher de fibra que era e aceitar ser madrinha de Duarte Pius ( Pio) como sabemos ela aqui esteve 1 mês e meio, ora o senhor Duarte Pius ( Pio) foi baptizado pouco depois de nascer a comprovar podemos consultar a página já indicada anteriormente em batizados reais ( página gerida por partidários do falso duque Duarte Pius) https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/eventos-reais-e-cerimonias-baptizados-4225?replyto=22913#reply onde não deixa de ser curioso que está uma foto do dia de baptizado do mesmo mas falta-lhe a data da ocorrência. No entanto pelo tamanho e rugas da então criança é fácil de perceber e na dúvida qualquer médico legista o pode atestar que Duarte Pius ( Pio) não teria um mês na data do seu baptismo os documentos anteriores duma conversa dum colega com o Instituto de medicina legal e a definição de recém nascido significa que na foto teria no máximo cerca de 1 mês.
Não deixa de ser curioso a corroborar esta importante informação que no seu registo de nascimento não exista qualquer referência a baptismo. Ou seja na certidão de nascimento que está tão falsificada em dizeres, tal como a do pai, se tenham esquecido deste importante detalhe que era colocar que este senhor era afilhado da rainha D. Amélia e do Papa. Não constando afigura-se-nos concluir que o mesmo pode até nem ser baptizado pois na foto apresentada no blog como sendo do baptizado só se vê os pais com a criança ao colo o que é estranho, não se vê Igreja, pia batismal etc.
Seria interessante e importante que Duarte Pio- apresentasse aos Portugueses um documento de baptismo com a assinatura da rainha como sua madrinha ou a procuração da mesma assinada por ela dando a representação a alguém para agir em seu nome nesta questão. Esperamos para ver....
Ora afigura-se claro que D. Amélia não foi madrinha de Duarte Pius, se algum dia aparecer algum documento a contradizer esta minha afirmação seguramente vai ser com assinatura irreconhecível como já vimos em tantos documentos produzidos por esta gente.
No arquivo Salazar na Torre do Tombo onde está uma suposta cópia do testamento da rainha onde nada consta da mesma ter deixado bens ao Sr. Duarte Pius ( Pio) não existe outro pois este mesmo foi fornecido por um apoiante do Sr. Pio a quem por email o solicitamos. No testamento consta um nome que não corresponde ao nome legal de Duarte Pio de Bragança sendo por tanto nulo- o nome constante é D. Pio Duarte João Miguel Henrique Pedro Gabriel Rafael de Bragança! Tanto que a Rainha teve um AVC - Chamado à Época congestão cerebral podendo nem sequer estar no perfeito juízo. E no documento datilografado suposta cópia do original diz que no original as assinaturas são ilegíveis, na cópia não há estampilhas, carimbos notariais, assinaturas nada que comprove a sua autenticidade, podendo apontar para mais uma falsificação de documento.
Mais estranho se afigura quando a rainha D. Amélia tinha uma assinatura de fácil leitura clara e firme como se pode observar.
Em resumo se até aqui chegamos à conclusão que D. Amélia não foi madrinha nem deixou nada ao Sr. Pius como se abotoou ele com o vasto patrimônio da Rainha e em que medida e em que valor foi lesado o estado português?
Vamos falar agora da 2ª parcela do patrimônio ( as duas rainhas viúvas tinham os bens juntos) que eram os bens que pertenciam a D. Augusta Vitória viúva de D. Manuel II esse patrimônio deu origem à Fundação D. Manuel II nos estatutos originais da fundação diz que a mesma é gerida pelo chefe da Casa Real Portuguesa e ao longo dos anos erradamente como já é do V. conhecimento a mesma foi entregue a Duarte Pius ( Pio) que nunca cumpriu os objectivos estatutários, que alienou patrimônio da fundação para seu nome pessoal nomeadamente quando da transformação do edifício da ex PIDE DGS em condomínio privado de luxo, do edifício da antiga Universidade Livre também vendido etc. e que suspeitamos que a rebaldaria é tal que nem relatórios de contas são publicados pelo menos em tentativas que fizemos de consulta online tudo aponta nesse sentido.
Esta fundação pelos estatutos tem permitido ao Sr. Duarte Pio meter ao bolso 60% do dinheiro que lá entra livres de impostos segundo noticia do Jornal SOL de à uns anos atrás. Sem dúvida a caridade com dinheiro alheio é um bom negócio, pois se um mecenas der 1000 € para os peditórios do Sr. Duarte Pius ( Pio) 600€ voam que nem falcões direitos aos bolsos dele. Como quem parte e reparte ou é tolo ou não tem arte, com a contabilidade paralela que nos informaram existir sem duvida que o negócio de ser Rei Faz de Conta da República deve ir bem e recomenda-se!
A realidade é que pelos estatutos da Fundação D. Manuel II como já referi a mesma deve ser gerida pelo verdadeiro chefe da Casa Real Portuguesa e gerida a favor dos beneficiários dos estatutos, doentes e necessitados e gerida pelo verdadeiro chefe da Casa Real Portuguesa D. Rosário conforme as sentenças transitadas em julgado a seu favor que podem ser consultadas aqui :
http://www.royalhouseofportugal.org/portugues/lodo.htm
http://www.royalhouseofportugal.org/media/docs/sentence/act_of_prohibition.htm